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Pesquisadoras da APTA participam de livro sobre micorrizas

As pesquisadoras Milene Moreira (Polo Médio Paranapanema/APTA) e Adriana Parada Dias da Silveira (IAC/APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, participam como autoras da publicação “Micorrizas: 30 anos de pesquisa no Brasil”, impresso e distribuído pela Editora UFLA da Universidade Federal de Lavras. O livro - que resgata a história das pesquisas das micorrizas (“simbioses mutualísticas formadas entre certos fungos do solo e raízes da maioria das plantas”) - reúne autores de diversas universidades federais (além da UFLA) e estaduais; Embrapa; Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).  
Milene Moreira escreveu o 9º capítulo do livro denominado “Micorrizas arbusculares nos biomas Floresta Atlântica e Floresta de Araucária”, em parceria com o professor Waldemar Zangaro da Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). A pesquisadora da APTA está desenvolvendo, com a orientação do professor Peter Young  no Departamento de Biologia da Universidade de York, na Inglaterra , o projeto “Avaliação da diversidade de fungos micorrízicos arbusculares na cultura da soja após rotação com milho consorciado com gramíneas utilizando marcadores moleculares”.
Já a Adriana Parada Dias da Silveira, pesquisadora do Centro de Solos e Recursos Ambientais do IAC, participou do capítulo 12 (“Interações de fungos micorrízicos arbusculares com outros microrganismos do solo”), em parceria com Verônica Massena Reis, Galdino Andrade e Sérgio Miana de Faria, e do capítulo 14 (“Micorrizas arbusculares na produção de mudas de plantas frutíferas e café”), em parceria com Aldo Vilar Trindade e Orivaldo José Saggin-Júnior.
Surgiu no IAC
Tudo começou com um curso sobre técnicas de pesquisa com micorrizas arbusculares, realizado no IAC em 1978, conta no prefácio o pesquisador Eli Sidney Lopes. Ele teve o primeiro contato com as micorrizas por ocasião do mestrado na Universidade de Cornell (EUA), mas só o final da década de setenta envolveu-se nas pesquisas “por uma percepção do então diretor do Instituto, Dr. Lourival do Carmo Monaco. Em visita à Estação Experimental de Rothamsted, Harpenden, Inglaterra, ele observara um significativo efeito da inoculação com fungos micorrízicos em cafeeiro, em alguns vasos que a Dra. Barbara Mosse havia montado para fins de observações preliminares, percebendo a importância deles na nutrição daquelas plantas. Logo após seu regresso a Campinas, fomos convocados a realizar um estágio naquela tradicional instituição de pesquisa agrícola”.
Após o estágio na Inglaterra e o curso no IAC, aumentou o interesse pela especialização em micorrizas de praticamente todos os pesquisadores que tomaram conhecimento do assunto, conta Lopes. O livro relata “o extraordinário avanço alcançado nesta área no país nos últimos trinta anos, no que concerne à formação de especialistas, geração e divulgação do conhecimento”. Lopes espera que “em futuro breve esse avanço possa se traduzir numa inovação tecnológica”. E aponta como linha prioritária de pesquisa em micorrizas arbusculares “a multiplicação de micélio, que eventualmente possa ser estabilizado e testado como um inoculante para uso em algumas culturas escolhidas em base as suas respostas a fósforo”. 
Mais informações sobre o livro podem ser adquiridas na Editora UFLA pelo telefone (35) 3829-1532, pelo e-mail editora@editora.ufla.br ou ainda pelo site www.editora.ufla.br.
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
(11) 5067-0424
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